11/03/2012

Prefeito de Marechal Thaumaturgo é preso em flagrante pela Polícia Federal


Randson Almeida
Desembarcou no Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul, na manhã de domingo (11) escoltado por dezenas de policiais federais, o prefeito Randson Almeida do município de Marechal Thaumaturgo. Ele foi preso em flagrante no início da manhã ao lado do primo, Marcílio Oliveira de Almeida, ambos acusados pelo crime de ocultação permanente de bens.
Sob forte esquema de segurança, os dois foram levados à Delegacia da Polícia Federal onde estão à disposição da justiça. As prisões são resultado das atividades da Operação Maltha II, deflagrada em setembro de 2011 pela Polícia Federal. Randson Almeida foi preso em casa, horas após ser reconduzido ao cargo de prefeito. Ele estava afastado por ordem da justiça desde outubro de 2011.
Macílio Almeida
Conforme as investigações, o prefeito aplicou na reforma e mobília de sua casa em Cruzeiro do Sul, recursos públicos na ordem de R$ 300 mil destinados para as áreas de saúde e educação. A reforma na residência vinha acontecendo desde o início de 2009 quando Randson assumiu o mandato.
A casa localizada no Bairro João Alves, zona urbana de Cruzeiro do Sul está avaliada em R$ 1 milhão. Além do imóvel, a Polícia Federal está solicitando da justiça o sequestro de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos que também teriam sido adquiridos com dinheiro público.
Casa reformada com dinheiro público
Para não levantar suspeitas, a casa tinha sido transferida para a Construtora Rio Amônia, depropriedade de Marcílio Oliveira de Almeida, primo de Randson, preso pelo mesmo crime. Mesmo o imóvel estando em nome de terceiro, Randson figurava como real proprietário da casa.
Randson Almeida tinha sido afastado da prefeitura de Marechal Thaumaturgo em razão de Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual do Acre por crimes contra a administração pública.
Pesa ainda contra o prefeito Denúncia do MPF – Ministério Público Federal, derivada do Inquérito Policial – IPL 100/2011-DPF/CZS/AC, por desvio de verbas do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação em valores superiores a três milhões de Reais em avaliação do TCE – Tribunal de Contas Estadual do Acre.
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